Havia o fogo,
Ele ardia, queimava com toda a força e nem se abalava com os ventos que passavam vez ou outra perto dele.
Era imponente, com suas chamas sempre altas e seu calor espalhado por todos os lugares.
Porém, com o passar dos anos, o fogo começou a diminuir lentamente...
O clima ao seu redor se tornava cada vez mais frio, e os ventos pareciam vir dispostos a acabar com a sua força.
Ele não conseguia evitar, e foi se apagando aos poucos, deixando-se levar pela frieza que o rodeava. Em cada chama perdida, havia a tristeza por não conseguir vencer o tempo ruim.
Mas, apesar de forte e impiedoso, o frio não conseguia apagar por completo o fogo.
Ele soprava, rodeava e ás vezes até achava que havia conseguindo congelar todas as chamas, mas uma única e solitária fagulha insistia em continuar acessa.
Ela lembrava de como era feliz quando era grande e forte, e se recusava a apagar para sempre.
A fagulha era tão persistente, que um dia o vendaval começou a enfraquecer. Aos poucos, se transformou apenas em um vento, que continuava a rodear, mas não tinha mais forças para intimidar a pequena chama.
Ela tinha uma nova esperança, e talvez até conseguisse voltar a ser aquele fogo que ardia como antigamente. O caminho era longo, mas de uma coisa ela tinha certeza: O frieza jamais conseguiria apagá-la.
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